quinta-feira, 27 de maio de 2010

Twitterentrevista com Candace Parker

As ferramentas virtuais do mundo moderno levam os admiradores das determinadas áreas do entretenimento a terem maior contato com as personalidades mais badaladas do momento. O Twitter é, sem sombra de dúvidas, a que mais auxilia nesse lado. Muitos atores, atrizes, cantores, cantoras e atletas passam boa parte do seu dia atualizando durante quase 24 horas o que fazem (ou não).

As estrelas da WNBA não ficam por fora da nova mania. Tina Penicheiro, Renne Montgomery, Cappie Pondexter, Tangela Smith e Temeka Johnson são apenas algumas das que colocam seu dedo para funcionar além da quadra. A WNBA também tem seu twitter oficial. E hoje a partir das 22h30 (horário local SP) Candace Parker estará respondendo pergutas dos seus fãs pelo Twitter. Para fazer perguntar basta se cadastrar no Twitter e mandar uma pergunta precedida de @Candace_Parker.

Não perca tempo e mostre para o mundo que o Brasil também curte a WNBA!

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Série All Star Game de 2010 da WNBA

Existem épocas especiais para as jogadoras da WNBA. Training camps, season openings, playoffs, finais... e o All Star Weekend. Ah, o All Star Weekend. A festa de gala da melhor liga de basquete feminino do mundo. O final de semana no qual é permitido às jogadoras esquecerem esquemas táticos, rivalidades, jogadas sérias, controle de alimentação e chatices da vida de atleta. Final de semana que permite também aos torcedores apoiarem aquela jogadora espetacular, mas que joga no maior rival do seu time.

No dia 27 de janeiro Donna Orender anunciou que o evento acontecerá na Mohegan Sun Arena, casa do Connecticut sun. Ano passado tive o privilégio de estar presente no evento, que aconteceu no mesmo lugar. A Mohegan Sun Arena é em Uncasville, cidade do estado norteamericano Conecticut, e se encontra dentro do cassino Mohegan Sun. A arena em si não é enorme, comparada a estádios como Verizon Center (Washington Mystics) e o incrível Madison Square Garden (New York Liberty).

Em 2010 o All Star Game será no dia 10 de julho. Até a data a WNBA Brasil fará posts especiais sobre o evento desse ano que acontecerá de maneira diferente a dos outros anos.

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Jogos do domingo - por Jéssyca

Não, pessoal, eu não me aposentei. É que a correria tá pegando, tenho feito outras coisas e pouco tempo de vir pra cá. Por isso agradeço pela disposição da Jess de estar colaborando conosco aqui no blog.

There you go...

Tulsa Shock e Minnesota Lynx. Terceiro jogo apenas da franquia Tulsa, elas foram a Minnesota tentar a primeira vitória contra um time que não tinha nenhuma derrota ainda.
Já no primeiro quarto, o resultado final do jogo começou a ser desenhado. O Shock mostrou toda a sua força e conseguiu uma vantagem de sete pontos, com participação ativa das reservas. Wright ainda no segundo quarto já tinha três faltas, Whalen tinha três turnovers e Houston dois turnovers. Enquanto isso Zellous já tinha 11 pontos e Pierson 9 pontos, ambas vindo do banco.
No último quarto, o Tulsa errou muito nos primeiros minutos e permitiu uma reação do Lynx, mas não suficiente para tirar uma diferença de quatorze pontos. Holt e Hornbuckle conseguiram segurar a vantagem das visitantes. Anosike e Houston bem que tentaram mais um vitória para o Minnesota, seria a quarta seguida, mas não foi o bastante.
Com 23 pontos, Houston foi a cestinha da partida convertendo apenas 9-21 bolas tentadas. Whalen teve 16 pontos convertidos.
Pierson e Zellous anotaram 14 pontos cada uma, Chante Black teve um double-double com 17 rebotes e 10 pontos.

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Whashington Mystics um dos times com melhor campanha no início de temporada. Três jogos e três vitórias. Foi até Connecticut enfrentar o Sun.
No primeiro quarto o Mystics mostrou porque estava com essa campanha tão positiva, e saiu na frente no placar sob comando de Langhorne.
Mas do segundo período em diante o Sun reagiu e cnoseguiu levar a vitória até o final do jogo.
O segundo e terceiro quartos foram marcados por muitos erros de ambas as equipes. No último período Jekabsone-Zogota e White confirmaram de vez a vitória do Connecticut.
Langhorne adicionou 16 pontos e 8 rebotes para o Mystics e foi a cestinha da partida. Jekabsone-Zogota marcou 14 pontos e White 15 pontos, e foram destaques do Sun.

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Segundo jogo seguido que Indiana Fever e Chicago Sky se enfrentam. No primeiro encontro dessas equipes o Fever ganhou do Chicago em Chicago. Agora em Indianápolis o Sky tentava a sua primeira vitória na season.
Muito apertado o jogo no primeiro quarto, o Fever tinha uma vantagem de apenas um ponto. No segundo período, o Chicago conseguiu virar pra cima das donas da casa e ir para o intervalo na frente no placar.
Mas os dois últimos quartos foram terríveis para o Sky. No terceiro quarto em especial foi um arraso. As visitantes ficaram os três primeiros minutos sem pontuar e errando muito, dando assim uma vantagem para o Indiana se recuperar na partida. No quarto período o Sky ainda tentou reagir, mas foi em vão.
Murphy foi a cestinha do jogo com 16 pontos e comandou o Fever no segundo tempo do jogo. Catchings conseguiu 13 pontos.
Fowles teve uma atuação discreta e apagada, apenas 10 pontos e 9 rebotes.

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Atlanta Dream. O “time dos sonhos”. Trocadilhos deixados de lado, o Atlanta está realmente um sonho.
Ótima campanha para esse início de temporada, mas o “sonho” parece que virou pesadelo no primeiro período e Pondexter e Powell dominaram o jogo. Mas ainda no segundo quarto o Atlanta acordou do pesadelo e McCoughtry começou a impor o seu jogo, fazendo assim o Dream diminuir a desvantagem que era de 6 pontos.
Mas no segundo tempo do jogo quem deu um show no Madison Square Garden foi a dupla brasileira Iziane e Érika, juntamente com a McCoughtry. Bales e Érika trabalharam muito bem na defesa no terceiro período, enquanto o New York tentava reagir com McCarville.
Mais ofensivo no último quarto, o Atlanta errava muito, mas também não permitia uma reação do Liberty. Novamente Érika, Iziane e McCoughtry mostraram o quão estão entrosadas e garantiram mais uma vitória para o Dream. Que agora já faz quatro vitórias em quatro jogos.
Érika conseguiu mais um double-double com 15 pontos e 10 rebotes. McCounghtry cestinha do Dream com 21 pontos e Iziane com 13 pontos.
Pondexter marcou 21 pontos. Powell marcou 17 pontos e McCarville 16 pontos.

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Review do jogo de terça-feira: Seattle Storm contra Minnesota Lynx. Por Jéssyca

A WNBA Brasil tem buscado pessoas que se interassam de verdade com a Liga e o basquete feminino. Jessyca é uma de nossas colaboradoras mais assiduas do fórum e está cooperando com o blog também. Por motivos técnicos ainda não teve chance de se apresentar aqui no blog, mas já coopera com essa review do jogo de terça-feira do Seattle Storm contra Minnesota Lynx.

Jogo do desespero esse feito pelo Storm contra o Lynx ontem. Sem duas de suas principais jogadoras, Seimone Augustus e Candice Wiggins, o time de Minnesota conseguiu dominar quase todo o jogo e manter sempre uma diferença de cinco pontos a favor. Com quatro titulares fazendo mais de dez pontos e uma reserva também nessa faixa de pontos, tendo o seu primeiro turnover apenas no segundo período e forçando as jogadoras do outro time a cometerem seis turnovers, o Lynx estava conseguindo se manter a frente no placar.

Mas no ultimo quarto, o time de Seattle desencantou. E com Swin Cash e Camille Little chamando a responsabilidade, o time de Minnesota foi forçado a trabalhar menos a bola e precipitar os arremessos. O Storm conseguiu assim abrir uma vantagem pequena de três pontos que foi levada até os últimos segundos do jogo com muita disputa.
Convertendo apenas 7-16, Lauren Jackson marcou 18 pontos e novamente se destacou na defesa, e conseguiu anotar 4 blocks. Cash anotou 24 pontos e foi a cestinha da partida. Bird teve 10 assistências. Pelo lado do Lynx, Wright anotou 19 pontos e Whalen fez 17 pontos.

Minnesota Lynx 76 x 79 Seattle Storm




Muito obrigada, Jess!

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Seattle Storm enfrenta Minnesota Lynx

Hoje, quarta-feira, 19 de maio, o Seattle Storm receberá na Key Arena em Seattle o Minnesota Lynx.

O time de casa tem uma vitória até agora, enquanto o Lynx assegura uma vitória e uma derrota nos seus dois jogos de estréia.

O Minnesota entrou em quadra três vezes nesses três dias de jogos da WNBA. Daqui a pouco a torcida vai cantar como a do Corinthians: "Não pára, não pára, não pára..."

Quem não mora nos Estados Unidos pode acompanhar o jogo através do Live Access a partir das 23h.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Final de semana de abertura

E a temporada finalmente teve sua largada. No sábado e domingo todos os times se enfrentaram mostrando que a temporada começou com fogo total.

Sábado, 15 de Maio:





16 de Maio:


sábado, 15 de maio de 2010

Review da pré-temporada (última parte)

(por algum motivo de formatação o texto automaticamente tomou uma formatação diferente da feita por mim)

Até agora oito times foram descritos com seus elencos para a nova temporada, que começa hoje. Particularmente, os último quatro que darei uma revisão a seguir serão os mais gostosos de escrever especialmente por três times: San Antonio Silver Stars, Seattle Storm e Tulsa Shock. Quebrarei o profissionalismo por um momento e confesso que o San Antonio Silver Stars é o meu time do coração e o Seattle Storm tem o segundo lugar na lista (costumava ter o primeiro).

Seguindo a ordem alfabética como de costume, o San Antonio Silver Stars:












O San Antonio Silver Stars não teve a melhor das temporadas em 2009. Como alguns times do Leste, só alcançou os playoffs porque os outros da conferência Oeste foram piores. O San Antonio chegou aos playoffs com uma marca de menos de 50% de vitórias (porcentagem que tirou o MVP das mãos de Becky Hammon).
Como um time que havia chegado às finais do ano anterior conseguiu cair em tamanha decadência? Maior parte da culpa é colocada nas mão do então técnico Dan Hughes que parecia não fazer rotações coerentes para o time. Apesar de ter um elenco muito bom, caiu logo na primeira fase dos playoffs.
A grande mudança do San Antonio Silver Stars é a cabeça. Dan Hughes entregou as pontas e assumiu papel único de GM. Quem atuará como tecnica principal é Sandy Brondello, que já fazia parte da comissão técnica do time; seu marido Olaf Lange será seu auxiliar no comeando do time. Além da mudança de técnicos foram acrescentadas ao time Roneeka Hodges, Crystal Kelly (vinda do Dispersal Draft do Sacramento Monarchs), Michelle Snow (vinda do Atlanta Dream) e a novata Jayne Appel, a terceira escolhada do Draft 2010. Ruth Riley, Sophia Young, Helen Darling, Megan Frazee, Edwige Lawson-Wade e Belinda Snell continuam no time. Apesar de terem dado tchau para a belga Ann Wauters, não estão desfalcadas.
E não esqueci da espetacular Becky Hammon. Acontece que para falar sobre ela é preciso um post inteiro. Toda sua História, seu estilo de jogo, suas dificuldades e até mesmo sua idade a tornam, para mim, uma das jogadoras mais decisivas dos últimos tempos. E isso é provado tanto no San Antonio Silver Stars quanto na seleção russa. Muitos podem dizer que me contradigo nisso, ou mesmo que estou puxando sardinha, mas se puxarem o histórico dos times que ela esteve presente e até mesmo de sua carreira poderão ver que ela não deixou a desejar, a não ser quando teve uma lesão durante seu período no New York Liberty. Becky não é uma jogadora nova. Com onze anos como profissional e trinta e dois de vida consegue dar mais do que muita jogadora nova.
O fundamento principal que precisava ser ajustado no San Antonio Silver Stars é o rebote. Graças a Deus os fãs puderam respirar aliviado quando a nova técnica disse que manteria a filosofia do time eprocuraria aperfeiçoar os rebotes assim que foi nomeada. Os torcedores est"ao bastante esperançosos.
Seattle Storm:










Time que tem a dupla Lauren Jackson e Sue Bird não precisa mudar muito coisa, mas sim torcer para que a australiana fique inteira para a temporada toda, oque inclui temporada regular, playoffs e quem sabe a final. Já fazem dois anos que o time não conta com Jackson para a pós-temporada. Swin Cash completa o trio maravilha do Storm. Tanisha Wright, Camille Little, Ashley Robinson e a russa Svetlana Abrosimova também continuam no time. Além delas o time conta com várias novidades: Abby Bishop (australiana companheira de Lauren Jackson no Camberra Capitals), Allison Lacey, Jana Veselá e Le'coe Willingham.
Brian Agler provavelmente usará e abusará de suas estrelas principais, mas também não poupará as novatas, principalmente para que Lauren Jackson não sinta as dores que tanto a perseguem.
Tulsa Shock:




Ex Detroit Shock e mais nova franquia da WNBA, Tulsa terá muito o que provar nessa temporada. A mudança para Oklahoma resultou na perda de jogadoras importantes como Katie Smith. Os nomes que figuram a lista de jogadoras que representarão o Detroit Shock em 2010 são Chante Black Kara Braxton, Amber Holt, Alexis Hornbuckle, Marion Jones, Natasha Lacy, Plenette Pierson, Scholanda Robinson, Amanda Thompson, Shavonte Zellous. Grande parte vinda do próprio Detroit Shock.
Marion Jones é a grande duvida de toda a WNBA nessa temporada. Ex corredora límpica pega em exames anti-dopping, foi treinada por Dan Hughes e sua equipe em San Antonio e agora defenderá Tulsa em sua primeira temporada na WNBA. Já havia jogado basquete universitário pela University of North Carolina.
Nolan Richardson precisa mostrar que o mal de primeiro ano de franquias não o atingirá. Times como Chicago Sky e Atlanta Dream não foram nada felizes em seus primeiros anos, mas com o tempo foram ganhando força e colocando moral em seus nomes. Creio que o time pode surpreender pela mistura experiente no time.
Washington Mystics:




O elenco não mudou muito da temporada passada para essa. Matee Ajavon, Alana Beard, Marissa Coleman, Monique Currie, Lindsay Harding, Crystal Langhorne e Nakia Sanford continuam no time para essa temporada. As novatas Ashley Houts e Jacinta Monroes são umas das novidades, mas o grande nome que chegou ao time é Katie Smith, veterana vinda do falido Detroit Shock.
Dos olhos de alguém que já assistiu jogo ao vivo do Mystics, o time não tem muito o que mudar. Pode ser apagado no começo da partidas, mas quando é hora de decidir não tem bola de três pontos que não caia. Com a chegada de Katie Smith creio que tal fundamento será apenas aperfeiçoado. O Mystics é um time que pode surpreender, seu maior problema é enfrentar times maiores em sua própria conferência, a Leste.
Técnica principal: Julie Plank
Antes de encerrar o post gostaria de dizer que poderia ter feito melhor, mas como já mencionei em outros posts, meu tempo para esse recurso é pouco. Fiz o melhor que pude no tempo que tive. Perdi até algumas horas de sono no sábado para trabalhar logo cedo, mas valeu a pena.rs
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Roberta

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Review da pré-temporada (parte 3)

No último post foram citados Atlanta Dream, Chicago Sky e Connecticut Sun. Mais nove times ainda fazem parte da lista de franquias que competirão da nova temporada da WNBA que começa amanhã.

O próximo da lista a ser revisado é o Indiana Fever:
O Indiana Fever teve uma temporada espetacular ano passado. Perdeu o título para o Mighty Mercury, mas não deixou a desejar. E para tentar ir um passo mais longe na temporada não houveram grandes mudanças no elenco. O time vice-campeão continua presente: Tamika Catchings, Katie Douglas, Tully Bevilaqua, Jessica Davenport, Ebony Hoffman, Briann January, Jessica Moore, Eshaya Murphy e a canadende Tammy Sutton-Brown. As novidades são a novata Jene Morris e Allie Quigley (ex-Phoenix Mercury).

Não são muitos os ajustes que Lin Dunn precisará fazer para não morrer na praia nessa temporada. Os fundamentos individuais das principais jogadoras precisam ser aperfeiçoados, como os arremessos de três pontos de Katie Douglas. O time precisa estar pronto para enfrentar uma conferência leste diferente daquela do ano passado.


Los Angeles Sparks:
Ah, o Los Angeles Sparks. Certa conhecida americana certa vez fez um comentário em relação a Marta, estrela do futebol feminino e quatro vezes melhor do mundo de acordo com a FIFA (sim, sempre me orgulho ao dizer isso): "Não é que eu não gosto do time, é que os melhores jogadores sempre vão para times de Los Angeles e eu fico muito brava com isso" (na época Marta jogava pelo Los Angeles na WPS).
Sim, isso é mais do que fato comprovado. Kobe Bryant (Los Angeles Lakers), David Beckham (Los Angeles Galaxy), Marta (Los Angeles Sol (agora extinto), Lisa Leslie, Candace Parker, Tina Thompson, Tina Penicheiro... dispensam comentários. Sem contar com Betty Lennox, Marie Ferdinand-Harris, DeLisa Milton-Jones, Shannon Bobbit, Noelle Quinn e a novata Bianca Thomas, única novidade junto de Ticha Penicheiro. E claro, não esqueci que Lisa Leslie se aposentou!

Apesar de ter passado metade da temporada passada sem Candace Parker ainda conseguiu chegar a final da conferência Oeste dando trabalho para o Phoenix Mercury. Jennifer Gillom agora conta a líder em assistências da Liga, Ticha Penicheiro, vinda do falido Sacramento Monarchs, para incrementar o time. Além das assistências, Ticha Penicheiro também poderá ajudar bastante com os tiros de três pontos, e claro, sua vasta experiência na liga.

Para ser bem honesta, um elenco com Candace Parker, DeLisha Milton-Jones e Tina Thompson dispensa comentários. A golden girl do basquete tem o time nas mãos e ainda conta com ajuda de campeãs tanto da Liga (Penicheiro e Lennox) quanto olímpicas.

Candace Parker entra renovada e com fome de campeonato em 2010. Além dos títulos universitários e olímpico corre em busca do seu primeiro na WNBA. A única dificuldade do time é a conferência na qual se encontra (e sobre qual dissertarei em um futuro post).


Minnsota Lynx:
Realmente é difícil para um time desfalcado sobreviver no Wild Wild West. Infelizmente, a habilidosa Seimone Augustus sofreu uma contusão logo no começo da temporada de 2009 e ficou de molho o ano inteiro. Renee Montgomery, Nicky Anosike, Charde Houston, Rashanda McCaints e Candice Wiggins precisaram segurar as pontas, mas não conseguiram chegar aos playoffs, perdendo a posição para o San Antonio Silver Stars. Como a maioria dos times que saíram por baixo na última temporada o time precisou fazer sérias mudanças. A grande movimentação foi a troca de Renee Montgomey por Lindsay Whalen. Até então jogadora do Connecticut Sun, Whalen sentiu saudades de casa e agora faz parte do elenco para esse ano. Um nome de peso (sem ironia, de verdade) e exeperiente que poderá ajudar em muito o time das linces.

Cheryl Reeve continua no comando e conta com duas mãos cheias de talentos individuais para fazer nessa temporada.


New York Liberty:
Se na WNBA existisse a temida zona de rebaixamento, o New York Liberty seria o quarto colocado dela. Mas quem vive de passado é museu, não é mesmo? Ou melhor, o Pelé, como disse Fahel, goleiro do Botafogo. Com esse pensamento o time da cidade da grande maçã começou a mudar da base: a técnica principal. Anne Donovan, que havia chegado como assistente técnica, foi anunciada tecnica principal poucas semanas depois. E se vocês acham que isso é uma mudança e tanto o melhor ainda estava por vir. Taj McWilliams-Franklin (ex Detroit Shock (falido) chegou para ajudar a festa e no Dispersal Draft do Sacramento Monarchs a franquia tinha a primeira posição e escolheu Nicole Powell, a matadora de três pontos (quem esteve no All Star Game que o diga...). As novidades estavam boas, mas HÁ! TE PEGUEI, disse a diretoria do New York Liberty para quem achava que havia acabado. Em uma troca envolvendo três times e de enrolar os neurônios o Liberty perdeu Shameka Christon e Cathrine Kraayeveld, mas não ganhou pouco. Cappie Pondexter, o nome principal da troca, agora defenderá a camisa azul e braca na WNBA. Deu tchau ao Phoenix Mercury e retornou a região que se foromou (Rutgers - New Jersey). Além das excelentes novidades o time ainda conta com Janel McCarville, Sidney Spencer e Essence Carson. As coadjuvantes não deixam a desejar: Kia Vaughn, Tiffany Jackson e Leilane Mitchel. Com colocações boas no draft, o New York também conta com as novatas Kalana Greene e April Phillips.

O New York Liberty é o maior exemplo do esforço que as franquias têm mostrado para dar uma qualidade melhor ao time e a Liga.


Phoenix Mercury:
Atual campeão da WNBA, bi-campeão da WNBA. O que melhorar em um time onde que tudo dá certo? Já diz a frase: "em time que está ganhando não se mexe!" Na temporada passada o time do Arizona tinha a obrigação de apagar a vergonha que foi o ano de 2008. Apagaram, e da melhor maneira possível. Calaram a boca de muitas pessoas, inclusive a minha, que o julgou pelo início ruim na temporada. "RUN 'N GUNS, GUYS, RUN 'N GUYS!" - Essa tem sido a filosofia do Phoenix Mercury, herança do irmão Phoenix Suns. Atacar, atacar e... defesa? É importante lembrar que a temporada passada foi marcada por lesões em jogadoras fundamentais e baixas em times decisivos. O Phoenix tem um ataque espetacular, mas ainda precisam aperfeiçoar a defesa. Apesar de terem perdido Cappie Pondexter ganharam Candice Dupree que era peça principal no Chicago Sky. Além dessa troca e da novata Taylor Lilley, o time contiua o mesmo. Diana Taurasi e Penny Taylor puxam a carroça com força total. DeWanna Bonner, que ganhou um campeonato em seu primeiro ano como profissional, continua no time agora com mais experiência. Temeka Johnson, Ketia Swanier, Tangela Smith, Brooke Smith, Nicole Ohlde e Sequoia Holmes estão na lista, assim como estavam na vitória que garantiu o troféu de campeão.

A qualidade do time é inegável. Um único nome nesse time deixa qualquer outro GM com água boca por uma negociação bilionária: Diana Taurasi. Essa jogadora consegue fazer basquete parecer fácil. Em suas próprias palavras: "quando um enterrada valer três pontos, vou começar a fazê-la", e para ser bem honesta não duvido. É só ir no Youtube e digitar 'Diana Taurasi' que suas jogadas espetaculares aparecerão e farão qualquer atleta do mini-mirim ir para a quadra treinar arremessos de três de qualquer ponto da quadra. Não apenas arremessos de três, mas também malabarismos em direção a cesta. É, ela não faz bandeja, brinca de ir pra cima da cesta, fazer dois pontos e ainda ganhar lance livre. Diana Taurasi é um mito. Desculpem-me os fãs da Candace Parker, mas na minha lista ela ocupa o segundo lugar entre as melhores jogadoras de basquete do mundo (explicitamente todos sabem que Becky Hammon tem o primeiro lugar). Paro aqui de falar da Dee, como é carinhosamente chamada, senão perco a hora para o trabalho hoje cedo. Só mais uma acréscimo: a atual MVP da WNBA se chama Diana Taurasi. Just for the record...

O técnico Corey Gaines deve estar atento às mudanças dos times restantes na Liga e reforçar a defesa. Esse ano o jogo vai ser mais duro para todos os times.


Aindam faltam quatro times. Não sei ao certo se conseguirei falar sobre eles até a abertura hoje. San Antonio, Seattle, Tulsa e Washington são times importantes, mas quero dar destaque ao Tulsa Shock, novo componente da WNBA.

Infelizmente meus compromissos pessoais não me permitem permanecer em tempo integral aqui. Quem sabe isso não muda um dia? rs

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Review da pré-temporada (parte 2)

Prólogo:
"Foram quatorze jogos em onze dias de times grandes. Porém é sempre bom lembrar que os jogos da pré-temporada não podem ser

levados completamente a sério. Grande parte dos times não

joga com suas jogadoras principais que na maioria das vezes estão terminando campeonatos com seus times europeus (ou overseas, como também são conhecidos).

Tais jogos são importantes para os técnicos avaliarem as novas jogadoras, sejam vindas do draft, trocas ou contratações regulares e definirem o time que dará conta da franquia na temporada. E é aí que entra a parte dois dessa review da pré-temporada. Ainda hoje postarei a segunda parte dando um overview dos times."
Post anterior

Começaremos com o Atlanta Dream:
A temporada de 2010 será o terceiro ano da franquia na WNBA. No ano passado o Atlanta chegou a alcançar os playoffs da conferência leste, o que levantou a moral do time já que no ano de 2008 havia conseguido atingir o record de pior campanha da Liga em todos os tempos. Não há muita mudança no elenco do Atlanta Dream para esse ano. As brasileiras Iziane Castro Marques e Érika de Souza continuam garantidas no time assim como a Novata do ano de 2009, Angel McCoughtry. Também continuam no time Coco Miller, Chamique Holdsclaw, Shalee Lehning, Armintie Prince, Sancho Lyttle e Alison Bales.
As novidades são Kelly Miller (vinda do Phoenix Mercury e irmã gêmea da também armadora do Atlanta, Coco Miller), Yelena Leuchanka (bielorrussa ex-Minnessota Lynx) e as novatas Shawn Goff , Chanel Mokango e Brittainey Raven. Ainda não confirmadas estão Dalma Ivanyi (hungara ex-San Antonio Silver Stars) e Demetress Adams, também novata na Liga.

O Atlanta Dream é um time em ascensão. A técnica Marynell Meadors se aproveita dessa fase para estudar os nomes que acrescentará ao elenco que ajudou o Atlanta a se sair tão bem na temporada passada. Nos dois jogos que teve na pré-temporada as jogadoras que juntas tiveram mais tempo em quadra foram exatamente as novatas e recém-chegadas. Mas as 'tias' não ficaram de fora do treino de luxo. A brasileira Iziane foi a cestinha do Atlanta na vitória contra o Washington Mystics.

O primeiro jogo do Atlanta na temporada será contra o San Antonio Silver Stars nesse sábado, 15 de de maio.


Chicago Sky:
Começando sua quarta temporada na Liga, o Chicago Sky tem a chance de provar que ter ficado fora dos playoffs na última temporada foi apenas um acidente de trajeto. Durante a offseason fez parte de uma das trocas mais enroladas da WNBA. Mandou Candice Dupree para o Phoenix Mercury e recebeu Shameka Christon e Cathrine Kraayeveld do New York Liberty. Dominique Canty, Sylvia Fowles, Jia Perkins, Mistie Bass, K.B. Sharp, Erin Thorn e Kristi Toliver são os nomes que permanecem do ano anterior. Sandora Irvin (ex-San Antonio Silver Stars, Tamera Young (ex-Atlanta Dream) e as novatas Abi Olajuwon e Epiphanny Prince completam a lista de jogadoras que representarão o Sky esse ano.

Steve Key, técnico principal do time, precisa ter como principal objetivo suprir de alguma maneira a ausência de Candice Dupree, e torcer para que Sylvia Fowles fique saudável a temporada inteira.


Connecticut Sun:
Tudo parecia ir de mal a pior para o Connecticut Sun. Nem ao menos conseguiu ir aos playoffs ficando no penultimo lugar da conferencia leste e ainda por cima perdeu sua principal jogadora, a armadora Lindsay Whalen. É, a coisa não estava muito boa. Só não estava TÃO ruim porque outros times estavam em um rumo mais decadente. Mas oque parecia não ter mais chances teve a sorte mudada com a loteria do draft e as movimentações da offseason. Para começar a maré de sorte, com a saída de Lindsay Whalen, o time adquiriu Renee Montgomery (ex-Minnesota Lynx) e assinou com Kara Lawson (ex-Sacramento Monarchs). Do antigo elenco permanceram os bons nomes: a francesa Sandrine Gruda, Anete Jekabsone-Zogota (estrela da seleção da Letônia) e Ashja Jones (o único nome do time no All Star Game de 2009, que aconteceu na casa do Sun). Com o dispersal draft do Sacramento Monarchs, a jogadora DeMya Walker passou a fazer parte do elenco também. Até então as coisas realmente pareciam estar melhorando para o time que muito havia falhado na temporada passada. Mas não acaba aí. Em abril algo espetacular acontece para o Connecticut Sun: o draft. Esse foi o maior golpe de sorte do time. Além de terem conseguido o primeiro direito de escolha, tinham mais seis chances de escolhes jogadoras novas para um time que precisava ser renovado. O resultado foi: Tina Charles, Kelsey Griffin, Allison Hightower, May Kotsopoulus, Johannah Leedham, Judie Lomax e Danielle McCray. Todas essas fazem parte do elenco e são novatas na liga. Tan White também completa a lista das jogadoras para o ano de 2010.

O técnico Mike Thibault, popularmente conhecido como Mike T., tem uma mina de ouro em suas mãos. Jogadoras que tem um incrível talento individual, mas que vão precisar aprender a trabalhar juntas. Destaque maior para a novata Tina Charles, grande nome do momento e esperança do time.


No próximo post mais reviews dos times para a temporada de 2010 da WNBA.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Alguns dias depois... (review da pré-temporada-parte 1)



Hey ho, let's go!

Primeiramente peço perdão por ter sido falha com minha palavra de que os colocaria a parte do que faltava da offseason. Por motivos pessoais não pude estar presente por aqui, mas agora (palavra de discípula) estou me compromissando em postar os passos dos times até o grande começo da temporada.

Já estamos no dia 12 de maio e a grande abertura será no sábado com Los Angeles e Phoenix. Mas engana-se quem pensa que os times dormem. Além do início dos Training Camps a pré-temporada também fez parte da agenda da melhor liga de basquete feminino do mundo.

10 jogos também conhecidos como 'treinos de luxo' agitaram a Liga dos dias 1 a 11 de maio. Além dos times da WNBA as seleções da China e Polônia também pisaram nas quadras do solo norteamericano.

No dia 1 de maio o Los Angeles Sparks recebeu a seleção chinesa e ganhou de 78-58; o time de Los Angeles novamente se movimentou no dia 8 de maio, um sábado, contra o San Antonio Silver Stars e perdeu para o time texano de 86-77; ainda na conferência oeste, os badalados Seattle Storm e Phoenix Mercury se enfrentaram, mas quem saiu com a vitória foi o time da cidade chuvosa com um placar de 77-58; novamente foi vez do Seattle Storm jogar bola e enfrentou a novata Tulsa Shock perdendo de 90-80; partindo para a região da Nova Inglaterra o Connecticut Sun fez três jogos: venceu o Atlanta Dream no primeiro jogo por 86-79; conheceu a seleção polonesa e fez festa fechando com o resultado de 86-64; e para fechar a pré-temporada com chave de ouro, o clássico New York vs. Connecticut terminou com vitória do time Yankee; o Atlanta Dream perdeu para o time da Capital, Washington Mystics, de 77-58; o Chicago Sky também mostrou o time na vitória por 74-65 sobre o Minnessota Lynx; além de ter vencido o time do estado dos mil lagos, o time da cidade do presidente Barack Obama se saiu melhor também contra o Indiana Fever montando um belo 84-71; essa última vitória teve gosto de revanche para o Chicago Sky, que já havia perdido de 69-63 três dias antes.

Foram quatorze jogos em onze dias de times grandes. Porém é sempre bom lembrar que os jogos da pré-temporada não podem ser levados completamente a sério. Grande parte dos times não joga com suas jogadoras principais que na maioria das vezes estão terminando campeonatos com seus times europeus (ou overseas, como também são conhecidos).

Tais jogos são importantes para os técnicos avaliarem as novas jogadoras, sejam vindas do draft, trocas ou contratações regulares e definirem o time que dará conta da franquia na temporada. E é aí que entra a parte dois dessa review da pré-temporada. Ainda hoje postarei a segunda parte dando um overview dos times.

IT IS MAY ALREADY!!!

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