Brasileiro assiste ao vivo o jogo do Sparks - WNBA em Los Angeles

Ôôô feriadão voltou, feriadão voltouuuu!! Isso mesmo galera, nesse feriadão prolongado maravilhoso, além de curtir preguiça, quero que acompanhem a experiência de nosso parceiro, o administrador do  Site Celtic Brasil,  Flavio Flavito para os íntimos  que há menos de duas semanas esteve em Los Angeles participando direto do Staples Center de uma das partidas do Los Angeles Sparks vs. Tulsa Shock. Um jogo em que o LA venceu por mas 76-75 no último segundo de jogo com uma cesta de 3 pontos da Kristi Toliver. O bacana é que veremos a seguir o ponto de vista de um MENINO sobre o universo feminino do basquete!Sem mais delongas vamos ao relato dessa, que para todas nós é um verdadeiro sonho!! O WNBA Brasil agradece a participação do Flativo!!!

Olá fãs da WNBA. Meu nome é Flavio Catandi e fui convidado para falar de um jogo  que foi disputado há cerca de uma semana, mas creio que vocês não vão achar ruim ler sobre essa partida novamente. Eu tive a felicidade, sorte e honra de assistir Los Angeles Sparks contra Tulsa Shock ao vivo.

Flavito fazendo pose hehuaa

Ao invés de falar sobre o duelo em si (isso fica a cargo das donas do blog, hehe), vou relatar a experiência de ver um jogo desses.  Mas chega de enrolação. Vamos ao jogo:  Eu fui de metrô assistir a partida. Isso facilita muito a vida do fã de basquete, já que existe uma parada de metrô em frente ao Staples Center (casa do Sparks). 

Como o jogo era às sete e meia decidi chegar uma hora antes. Logo na porta de entrada me deram duas pulseiras roxas do Sparks e uma mini-revista com informações do time, um tratamento de primeira.  Depois foi só entrar no ginásio e procurar pelo meu assento, mas com a ajuda dos assistentes foi muito fácil.

Antes de começar o jogo eu comi um Hot-Dog (bem caro, mas faz parte do espetáculo) e gravei a apresentação das equipes.  Que você pode conferir abaixo.

 Antes de falar sobre o jogo tenho de contar uma curiosidade. Ao contrario dos jogos de Lakers e Clippers - NBA, a capacidade de público para as partidas do Sparks é relativamente menor, pois a parte de cima do ginásio, lá no topo (onde você precisa de um binóculo para assistir o jogo) ficam fechadas. Melhor para mim, hehe

O jogo em si é um espetáculo. Poder ver as jogadas mais de perto e a reação dos técnicos é um grande privilegio. Mesmo se você perder algum lance importante tem um replay instantâneo das jogadas do Sparks (só do time da casa) no telão. Durante os pedidos de tempo ocorrem alguns eventos interessantes, como a dança das Cheerleaders da primeira idade e da Terceira idade. As da segunda só tem em jogos da NBA (para agradar os homens, hehe). Você pode conferir trechos da dança no vídeo abaixo. 

 Além das cheerleaders também são realizados eventos para fãs, como quem acerta um arremesso de meia quadra ou um jogo de bocha moderno, onde ganha quem acertar a bola mais perto do símbolo do Sparks. A participação dos fãs na partida é grande. Várias pessoas dançam loucamente (principalmente as mulheres) para aparecer no telão. Algumas se escondem quando se veem.  Quem não conseguiu aparecer ainda pode gritar pelo seu time os famosos “Lets go Sparks e Defense”. Única ressalva é a falta de criatividade nesses casos. Os gritos são sempre os mesmos para todos os times da NBA e da WNBA. Vamos inventar algo novo.

E não consegui me conter. A dona do blog pode ficar brava, mas eu vou falar da partida. No começo o jogo parecia fácil, mas depois o Shock equilibrou as coisas e chocou o Sparks (trocadilho horrível, ahahah).  Muito dessa melhora veio da grande marcação no garrafão, que acabou sufocando Candace Parker. Parker marcou apenas dez pontos no jogo, pouco para seu habitual de cerca de 20 por partida.

Senti e vi muita dificuldade do Sparks em reverter o resultado e encontrar boas jogadas para suprir a ausência ofensiva da MVP de 2008. Talvez por ser início de temporada, mas se o Sparks continuar jogando mal assim quando Parker é bem marcada, a equipe com certeza não vai conseguir ganhar o titulo.

E eu não era o único pessimista. Muitos torcedores do Sparks deixaram a partida restando cerca de um minuto. Achavam que o jogo já estava definido, mas decidi ficar lá e valeu a pena. Vi meu primeiro buzzer beater ao vivo e gravei o replay da jogada para os fãs da WNBA, confiram:

O ginásio, predominado por mulheres foi à loucura. Um final feliz para um grande espetáculo.

PS: Eu como homem me senti muito bem em um universo feminino, fui bem tratado, vi um jogo muito bom e disputado e ate usei uma pulseira roxa. Os homens presentes no ginásio também estavam muito animados, mas eram a maioria que foi embora quando o Sparks parecia já ter perdido.  Também senti que mesmo com uma maioria feminina, os eventos do ginásio sao feitos para todos os públicos buscando atrair fãs de todas as idades e sexos.

Espero que gostem dos vídeos e da minha participação. Obrigado.