A imagem reflete bem como foi o resultado do jogo do Brasil contra a Rússia, 69 - 59. Mesmo com o placar baixo, as européias conseguiram errar um pouco menos que a nossa seleção.
Bem, um breve resumo de como foi a partida: jogamos os três primeiros quartos mais 6 minutos do último quarto de igual para igual com as russas, depois tivemos o típico apagão de final de jogo e perdemos. (#foi breve mesmo)
O que é importante ressaltar nesta derrota? (#que o próximo jogo é contra a australia) A seleção da Rússia não estava na sua mais perfeita forma, cometeu muitos erros também, mas soube aproveitar os momentos em que as brasileiras decidiam sumir do jogo. Ganhar das russas era algo crucial para a nossa seleção, mas como não conseguimos, acho que precisamos pensar o que causa tanta instabilidade nas meninas.
Problemas extra quadra, mesmo antes das Olimpíadas começarem, são sem sombra de dúvidas um dos motivos pelos quais não nos mantemos constantes nas partidas. Não tem como negar que a expulsão da Iziane dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos abalou a equipe, e não adianta falar que é "página virada", que "a Iziane é apenas uma, e a seleção é maior", que "não estamos nos importando mais com este assunto" e coisas do tipo. Fica óbvio que a presença da Iziane (problema) Marques na seleção seria importante, a menina joga bem, tem alguns sérios problemas de indisciplina, mas seria uma ajuda para o time. O motivo pelo qual foi tirada da seleção é pequeno perto da situação crítica que a equipe brasileira se encontra (véio, na boa, ser expulsa porque levou namorado no quarto, entendo que é necessário respeito com todos, mas podemos nos dar ao luxo de simplesmente dispensar as jogadoras).
A necessiadade de uma comissão técnica forte cada vez é mais visível. As meninas precisam de alguém que trabalhe o emocional delas. E isso não está, obviamente, visível apenas nos apagões nos finais dos jogos. Basta reparar no banco de reservas. Onde está a vibração das garotas??? A alegria de estarem jogando, o apoio às belas jogadas que as companheiras conseguem fazer. Não é de apenas técnica que um time vive, é preciso animação por parte das atletas.
Apesar dos pesares, cade vez mais fica óbvio o talento da Érika. A jogadora conseguiu um double-double. Saiu de quadra com 15 pontos e 18 rebotes, além de dar três tocos. Poderíamos ter apenas mais um jogadora com a mesma vontade de jogar da Érika, acho que seria suficiente para conseguirmos hoje a nossa primeira vitória.
Quarta-feira, às 10h15 (horário de Brasíla), vamos enfrentar as australianas (e a minha diva eterna, Lauren Jackson). Vai ser difícil conseguir a vitória, mas quem sabe a noção de "desesperadas por uma vitória" e o posicionamento correto da Damiris, combinado com a eficiência da Érika, nos ajude a sair vitoriosos.
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