quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Brasil eliminado das Olimpíadas



O Brasil foi, novamente, eliminado das Olimpíadas. É difícil ter o que falar depois dessa frase, mas temos algumas coisinhas a dizer. Aqui no WNBA Brasil acompanhamos de perto o desenvolvimento da nossa seleção. Além disso, nossas colaboradoras são especialistas em diversas áreas das humanas, portanto, chegamos à conclusão de que nada se resume a um evento exclusivo. Primeiro, reconhecemos que as nossas atletas NADA tem a ver com esse resultado. Elas estão em quadra, mas não tem o mínimo do recurso necessário para que cheguem ao pódio. Seu único recurso é o talento individual, que temos de sobra, mas não as é permitido desenvolve-lo. No nosso país, muito se fala sobre meritocracia e no atual momento essa palavra é utilizada para justificar preconceitos. Não existe meritocracia no basquete brasileiro. Enquanto os meninos têm uma liga estruturada, com um campeonato adulto solidificado com parceria com a NBA e um campeonato de base nacional, as meninas dependem da boa vontade de dirigentes que guardam afeição pela modalidade para pedir sobras a patrocinadores. Agora que já falamos de meritocracia, vamos falar de preconceito. Durante um bom tempo, a preocupação maior era com o uniforme que as meninas usavam do que com a estrutura que tinham para treinar. Para o patriarcado que comanda a CBB, elas tinham que usar shortinhos, mostrar as curvas. E aí exigiam garra. Vocês percebem a incoerência? Exigem uma feminilidade externa e uma atitude completamente oposta. Nossas meninas são lindas. Lindas demais! Cada uma delas! Não precisam que o uniforme mostre isso. Seu ganha-pão, o sustento, o trabalho, é o basquete. E é isso que queremos que elas sejam motivadas a mostrar dentro de quadra.
Nós, do WNBA Brasil, temos tanto a falar sobre e para essas meninas. Vocês são nossa inspiração. Vocês não merecem ser eliminadas. Vocês merecem o pódio, mas este foi tirado de vocês. Tirado por quem se passa por patrono da modalidade, mas na verdade só quer uma posição de prestígio. Meninas, contem com o nosso apoio SEMPRE. Não desistam. Vocês nos fazem felizes, e ver vocês em quadra é um alívio que sentimos diante das mazelas diárias e sociais que vivenciamos. FORÇA! Estamos com vcs. (Equipe WNBA BRASIL)



A admiração de veteranas da WNBA por Damiris Dantas


*O WNBA Brasil teve a incrível oportunidade de adentrar um dos treinos da seleção norte-americana de basquete feminino em preparação para as Olimpíadas Rio 2016, na Sede do Clube de Regatas do Flamengo, localizada na Gávea, bairro nobre do Rio de Janeiro (RJ). Trazemos para vocês a primeira parte do conteúdo exclusivo que pudemos apurar com os grandes nomes da modalidade. A pauta de hoje é a jovem brasileira Damiris Dantas sob o olhar de Cheryl Reeves, que foi sua técnica no Minnesota Lynx, e Lindsay Whalen, companheira de equipe na mesma franquia. Tenha uma boa leitura!

O basquete feminino brasileiro tem passado por maus bocados nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em três partidas, o elenco comandado pelo técnico Antonio Carlos Barbosa ainda não conheceu a vitória e tem no confronto desta quarta-feira (11), contra a França, o que pode ser sua última chance de sobrevivência no torneio. Ainda assim, há o que se tirar de positivo dessa campanha. Damiris Dantas (23), uma das jogadoras mais jovens do selecionado nacional, é um dos destaques não só do Brasil, mas de todo o campeonato.

A ala é a segunda cestinha do time verde-amarelo e tem a oitava melhor média de pontos por partida entre todas as atletas. São aproximadamente 17 tentos a cada jogo (51 em três confrontos), figurando acima de nomes como Breanna Stewart (EUA – 17ª posição, com 13,7), Kia Nurse (CAN – 13ª posição, com 14,7) e suas antigas companheiras de clube, Clarissa dos Santos (BRA – 19ª posição, com 12,7) e Maya Moore (EUA – 42ª posição, com 9). Como se não bastasse, Damiris também é a segunda reboteira brasileira e a sexta no geral, com média de 7,7 bolas recuperadas do aro por duelo (23 em três confrontos).

Vale destacar que essa atuação de gala da jovem atleta é feita em um momento de fortes transições tanto em sua carreira quanto em sua vida profissional. A começar pela troca de posição em quadra, Dantas, que foi treinada como pivô (5) desde as categorias de base, foi transformada, aos poucos, em ala/pivô no Minnesota Lynx e bruscamente em ala (3) na seleção brasileira. Todo esse processo em no máximo dois anos e meio. Existe também o fato de que Damiris, que joga pelo Corinthians/Americana na Liga de Basquete Feminino (LBF) volta de uma lesão que a deixou de fora de metade do torneio nacional.

Na WNBA, foi transferida do Minnesota Lynx para o Atlanta Dream logo após o All-Star Game de 2015, e logo no começo de 2016 tomou a difícil decisão de abrir mão de sua temporada com a franquia do estado da Geórgia para cuidar de seu tio, que se encontra enfermo, e treinar com a seleção brasileira para as Olimpíadas.

Parece muita pressão sobre os ombros de uma garota de 23 anos, não é mesmo?

Em conversa com Cheryl Reeves, técnica do Minnesota Lynx, e Lindsay Whalen, armadora do mesmo time, o WNBA Brasil pôde constatar que não é só em brasileiros que a jovem ala deixa uma ótima impressão.

“Eu amava ser técnica da Damiris. Ela é uma ótima jogadora e muito inteligente. Se encaixava perfeitamente no nosso time”, afirmou a tri campeã do campeonato norte-americano, que ainda disse sentir falta da brasileira em seu plantel e estar ansiosa para encontra-la durante as Olimpíadas.

“Eu sinto muita falta dela, mas aproveitamos muito o tempo que esteve com o Lynx. E eu não vejo a hora de encontra-la aqui, no Brasil”, finalizou a comandante veterana.

Outro grande nome que demonstrou admiração com as habilidades do tesouro nacional foi a armadora Lindsay Whalen, com vasta experiência na WNBA e com a seleção de basquete feminino dos Estados Unidos. Para a americana, o futuro de Damiris é nada menos do que brilhante.

“Ela é incrível. Uma ótima pessoa e jogadora. Adorei ser sua companheira de equipe por uma temporada e meia. Realmente espero que tenha muito sucesso no futuro. Sei que ela terá, porque é uma excelente jovem jogadora e será uma grande profissional. É dedicada e tem um coração enorme”, elogiou Whalen.


O público brasileiro conhece Damiris Dantas de longa data. A ala, que na época ainda atuava como pivô, foi MVP do Mundial Sub19 de 2011, quando conquistamos o bronze, um pódio depois de anos sem subir em um dos três lugares mais altos de uma competição internacional. Agora, o mundo passa a conhecer o potencial dessa jovem atleta que, além de ser uma máquina em quadra, tem um coração de ouro.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Olimpíadas 2016: Grupo A - Belarus

HELLO!! It’s me... I was wondering if after all these HOURS you'd like to meet...

CLAAARO que SIM, Adele diva!!!! Claro que queremos nos encontrar com esses internautas maravilhosos que acompanham o nosso querido e humilde blog, e também nos seguem nas mais variadas redes sociais.

Tem para todos os gostos. Para aqueles que gostam das fotos reveladoras, tem o Instagram. Para os que gostam de uma notícia mais rapidinha, pra ler dentro do busão, metrô ou onde queira, tem o pássaro azul, vulgo Twitter. Para os que gostam de um espaço para debater os temas, tem página E grupo no livro de caras (não é daquela revista dos rycos), aka Faaacebook. Para os mais íntimos, grupo no aplicativo mais detestado pelas “otoridades” brasileiras, o WhatsApp.

Já sei o que estão se perguntando, como acessar isso tudo? Tem uma lista de links aqui do lado direito, se estiver faltando algo lá, certeza que uma das outras redes sociais vão redirecionar. Ou só perguntar que informamos. Quanto ao grupo no zap zap? AHHHH, ai mermão, tem que ser chegado “ni nóis”, tem que marcar presença.

Já fugi muito do assunto, vamos falar de coisa boa então. Nãããão, gente... Não estou falando da TekPix, a filmadora mais vendida do Brasil-sil-sil, estou falando de BASQUETE. Sim, e alguém adivinha qual a equipe que será desvendada hoje sem olhar o título????

BIELORÚSSIA!!!! Epa, está errado! Pegadinha do malandro, iê-iê!! Queria saber se vocês estavam antenados. O correto é BELARUS!! (não sei pq, sempre que falo Belarus tenho vontade de cantar assim “BELARUS EM SANTOSSS”, enfim...) Para obter mais informações sobre esse país não muito conhecido por aqui nas terras descobertas por Portugal, porém, muito mencionado no meio basquetibolístico, é só clicar AQUI.

Pois bem, a seleção de Belarus é muito jovem quanto às participações em jogos olímpicos, essa é apenas a sua segunda presença no maior evento esportivo de todas as galáxias. A outra vez que esteve presente foi em 2008, em Pequim, quando terminou na sexta colocação.

Engana-se quem pensa que Belarus é apenas mais uma seleção. Mesmo sem muitas jogadoras com grande destaque, elas conseguiram um bronze no disputado Campeonato Europeu de 2007, e no Mundial de 2010 chegaram a disputar o 3º lugar contra a poderosa Espanha, mas não obtiveram a vitória, ficando (obviamente) com o 4º lugar.

Para os jogos do Rio 2016, o treinador Anatoli Buyalski convocou as seguintes atletas:

Jogadora - Time - País do time

Anastasiya Verameyenka – Fenerbahçe – Turquia
Volha Ziuzkova - BC Tsmoki-Minsk – Belarus
Yelena Leuchanka - Guangdong Dolphins – China
Tatsiana Likhtarovich – Tarbes – França
Maryia Popova – Enisey – Rússia
Yuliya Rytsikava – Gorizont – Belarus
Katsiaryna Snytsina - Hatay Belediye – Turquia
Aliaksandra Tarasava - SV Halle Lions – Alemanha
Tatyana Troina – Basket Gdynia – Polônia
Nataliya Trafimava - BK Gorizont Minsk – Belarus
Lindsey Harding – Phoenix Mercury – EUA
Maryia Filonchyk – Olimpia - Belarus

Seis jogadoras que compõem o elenco da seleção de Belarus fizeram parte da equipe que participou pela primeira vez das Olimpíadas de 2008, são elas: Yelena LeuchankaAnastasiya VerameyenkaKatsiaryna SnytsinaTatyana TroinaTatsiana Likhtarovich e Nataliya Trafimava.

Além dessas jogadoras que já possuem experiência mais prolongada com competições internacionais, através de uma análise superficial dos times que as atletas defendem, a bagagem de conhecimento que elas carregam é grande. A variabilidade de países demonstra que a seleção de Belarus recebe influência de todas as partes, o que pode ser muito positivo no desenrolar do jogo.

Um dos principais reforços é a naturalização da veterana Lindsey Harding. Ela foi a 1ª escolha no WNBA Draft de 2007, teve a honra de ganhar o prêmio Naismith Player of the Year (prêmio de melhor jogadora universitária do ano =O) enquanto jogava por Duke. Ela é a primeira vencedora da referida premiação que não defende as cores da seleção dos EUA (são tantos os talentos, que esqueceram da Harding).

Algumas outras jogadoras se destacam: Anastasiya Verameyenka tem uma média de uns 13 pontos por partida, mas seu forte está mesmo na defesa, em 2013, era a melhor bloqueadora de arremessos na Europa; Yelena Leuchanka é ao lado da Harding a principal jogadora de Belarus, já jogou por muitos times da WNBA, inclusive o extinto Charlotte Sting.

Belarus é uma seleção que busca seu lugar ao sol. Se classificou para as Olimpíadas em 5º lugar nas eliminatórias e comemorou como se campeã fosse. Diferente de outras equipes que contam com mais da metade do elenco com novatas, as belarussas confiam na experiência de suas atletas para tentar conquistar mais um resultado positivo em competições oficiais.


Só para sentirem o gostinho do que vem por aí:


Olha só, cês tão ligados que a parada aqui é séria, e as informações sobre as equipes são importantes, pois são concorrentes diretas da seleção brasileira, né? Cês não perceberam isso ainda? COMO ASSIM, GENTE???? Seja lá o que estiverem fazendo, e vão ler os posts  sobre a Austrália (LAUREN JACKSON NOSSA DIVA) que esse serumaninho que aqui escreve fez E o MARAVILHOSO post sobre a França (*-* a culinária) que a digníssima, eficaz e companheira Magic Gracy fez. (e só clicarem no nominho dos países =D)

Por hoje é só, pessoal. CRUJ CRUJ CRUJ, TCHAU!

Olimpíadas 2016: Grupo A - França

Foto: Seleção francesa / Fonte: Site "Surto Olímpico"
Alô Mon ami, bon jour! Vamos comer um croassant ou pão fracês?

Gostaram da fluência à la Inês Brasil??? Sentiram o clima? Já sabem então que estamos no embalo do país da famoooosa Torre Eiffel: a França!!

Isso mesmo galera bonita! Ontem a Jess deu um show falando tudo sobre as segundas no ranking mundial da FIBA, as #Opals e do nosso eterno recalque por elas terem vencido aqui na terrinha o nosso Brasil-sil no fatídico mundial de 2006.

Hoje é o dia (da alegria) que a seleção francesa chega no Rio de Janeiro! Exatamente por isso aproveitamos para apresentar essa que é quarta colocada no mesmo ranking e que para a surpresa geral faturou a medalha de prata nas Olimpíadas de 2012 em Londres. A primeira medalha olímpica na sua história.

Espertas que são, mantiveram grande parte da equipe de 2012 e prometem uma revanche às sobrinhas do Tio Sam. Embora num dos últimos amistosos no final deste mês julho, na disputa entre os dois times,  os Estados Unidos tenha atropelado novamente as francesas numa vitória por 84-62.

E quem compõe esse time?  Confiram agora na nossa tabela*:

Tabela: WNBA Brasil / Fonte: FIBA.com


Ah, mas e a relação França x Brasil? Serumaninhos, merci, mas a coisa não está bonita pra nosso lado! Na série de três amistosos no mês de julho deste ano contra as francesas, a seleção brasileira perdeu os três!!!! oh papaizinho .No primeiro jogo, o resultado foi bastante alargado e preocupante para o Brasil: 82-59. Na segunda partida, outro resultado parecido demonstrando a força da França (81-54). E o último com uma média muito aproximada dos outros dois: 79-53.

O que nos faz ter esperanças é que em em todos esses confrontos nossas estrelas da WNBA Erika nossa Erikão e Clarissa, ambas do Chicago Sky estiveram de fora. Então, bora levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, porque nossa seleção é brasileira e não desiste nunca!!


Será justamente um confronto envolvendo a França a primeira partida olímpica em quadra dessa que vos fala. É no dia 06 de agosto e vocês acompanharão tudo através das nossas redes sociais, em especial pelo Twitter da WNBA BRASIL e  Instagram.


Ar revour (arrévôá) pessoal!!!


Fiquem com uma rápida amostra em vídeo do que a França pode ser capaz no nosos #Rio2016

 


*Legendas:
C = Center (pivô)
PG = Point Guard (armadora)
SG = Shooting Guard (ala-armador)
PF = Power Forward (ala pivô)
F = Forward (ala)

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Austrália - Grupo A

Fala galeris, tudo trankis? Simbora falar de uma equipe do grupo A (A de amor, B de basquete... – AHÁ, pensaram que eu ia falar “baixinho”, né? Aqui não vivemos o óbvio, só basquete)?

Pois bem, a vida da nossa querida seleção brasileira não estará menos difícil na fase de grupos, temos como concorrente direta a seleção australiana, ou OPALS. Para quem é bom de memória (ou não), foram as australianas que venceram o Brasil naquela esquecível semifinal no Mundial de 2006, com a lenda linda Lauren Jackson iniciando a reação da sua equipe, que estava atrás no placar, com uma bola de três no começo do terceiro quarto.

Falando em LJ, a grande jogadora não estará disputando os jogos olímpicos, em razão de ter anunciado a sua aposentaria das quadras. Notícia essa que é excelente para os adversários, péssima para a Austrália e triste para os amantes do esporte que não poderão ver a estrela australiana (e internacional) brilhar nas quadras tupiniquins.

Entretanto, como é de conhecimento de todos, o basquete é um esporte coletivo e as OPALS precisam viver sem sua principal referência. Para isso, o técnico Brendan Joyce definiu o elenco como sendo :

Jogadora - Time que defende - País do time

Laura Hodges - Tango Bourges Basket (França)
Elizabeth Cambage - Tango Bourges Basket (China)
Rachel Jarry - Basket Lattes (França)
Erin Phillips - Los Angeles Sparks (EUA)
Penny Taylor - Phoenix Mercury (EUA)
Marianna Tolo - Canberra Capitals (Austrália)
Katie-Rae Ebzery - Dynamo Moscow (Rússia)
Natalie Burton - Perth Lynx (Austrália)
Tessa Lavey - Perth Lynx (Austrália)
Leilani Mitchell - Adelaide Lightning (Austrália)
Stephanie Talbot - Canberra Capitals (Austrália)
Cayla George – Sopron (Hungria)

A capitã da equipe será a experiente e talentosa Penny Taylor. Para os que não se lembram (sim, outro flashback), ela foi a melhor jogadora do Mundial de 2006. Sim, aquele mesmo que aconteceu no Brasil. Sim, aquele mesmo que a própria Austrália derrotou a seleção brasileira na semifinal, Sim, aquele mesmo que as OPALS foram campeãs (isso não significa nada, tal fato não irá se repetir, lógico que não).

Outras jogadoras fazem parte da geração do ouro de 2006: as veteranas Erin Philips e Laura Hodges. E apenas outras duas atletas possuem experiência em competições internacionais defendendo as cores australianas: Marianna Tolo e Elizabeth Cambage. As outras sete competidoras são novatas na seleção principal.

A convocação das jogadoras não foi a tarefa mais fácil do técnico Joyce. Alguns cortes que aconteceram foram surpreendentes e geraram polêmica na imprensa australiana. Abby Bishop que defende o grande time Seattle Storm e Canberra Capitals, com experiência internacional e já defendeu a seleção principal outras vezes; Sara Blicavs que foi uma das melhores jogadoras da segunda metade da WNBL (campeonato nacional de basquete feminino da Austrália) e promessa de brilhar no próximo Mundial e Olimpíadas; e a veterana Suzy Batkovic que esteve no ouro de 2006, nas outras conquistas da seleção da Austrália, levou o seu time (Townsville Fire) ao título da WNBL em março e igualou o recorde da diva Lauren Jackson com quatro prêmios MVP.

Como forma de preparação para os jogos olímpicos, as OPALS fizeram uma turnê pelos EUA. O primeiro time que enfrentaram foi o Canadá, ficando a vitória com as australianas por 80-67.

O segundo jogo foi contra a quarta colocada no ranking mundial, a França, e se pode dizer que a partida foi decidida no segundo quarto, pois as australianas fizeram 24-9, o placar final foi 76-67 para o time comandado por Penny Taylor.

O derradeiro jogo da Austrália antes do inicio das Olimpíadas foram contra as donas da casa, os EUA, e um baita treino, pois com exceção do terceiro quarto que as americanas venceram por 12 pontos, os outros períodos a vantagem foi de apenas 3 pontos. O resultado final foi uma contagem centenária para as anfitriãs 104-89.


Mesmo contando com sete jogadoras estreantes, com corte de jogadora veterana em ótima fase, com o propósito de focar não apenas nas Olimpíadas, mas em construir uma base forte, vendo a sua maior estrela aposentar por causa de problemas físicos (depois de muito lutar para tentar a última competição nós te amamos LJ), a Austrália demonstrou através dos jogos treinos que está com vontade de medalha e não apenas passeando pelo Rio. 


OBS: as partes grifadas (aquelas com os traços) significam que possui um link para maiores explicações. =)