sexta-feira, 10 de abril de 2009
A final da NCAA
Enfim, a ansiedade pelo draft acabou. Já sabemos quem serão as possíveis futuras estrelas da WNBA, apesar de nesse ano não haver o estardalhaço do ano passado. A ESPN, na quarta de manhã, transmitiu o jogo da final entre Louisville e Connecticut. Antes de iniciar a rápida análise, vou contar-lhe a novela que foi para eu poder assistir à final.
Acordei feliz e saltitante (tá, é mentira. Eu estava caindo de sono e com uma preguiça enorme de levantar para ir na musculação) sabendo que ia assistir pelo menos o começo do jogo. Levantei, tomei meu café, fui para a sala e liguei a televisão. Já estava no canal certo. É aí que a história começa a ficar triste. Cliquei no "info" do controle e apertei a setinha pro lado: o jogo ia ser às 10h30min, não 10h. Eu ia assistir apenas meia hora dele, já que havia combinado com minha mãe que sairia de casa às 11h. Até aí tudo bem. Me troquei para o workout e sentei no sofá esperando o jogo começar. De repente, às 10h20min escuto um zunido do telefone (ele está com problema e não dá o toque inteiro, apenas um ruidinho). Atendo e nada. Ligo pra minha mãe, e adivinha só, era ela. A partir de agora preste muita atenção:
"Filha, esqueci meu biquini no banheirinho, traz correndo, por favor." (a gente faz natação junto, mas nesse dia eu não ia. Ah, a aula começa às 10h45min.)
"Tá bom, mãe, já to indo." (imagina antes disso uma leve bufada.)
Nesse momento eu aceitei que não iria assistir o único jogo feminino da NCAA transmitido para nós, meros mortais.
Arrumei a bolsa rapidamente, coloquei o tênis e peguei o bendito biquini. Na rua eu andava rápido pensando no que eu havia perdido. Até que então, como uma luz descendo do céu eu me lembro: "Tem televisão com ESPN na sala de musculação!!!".
Se eu estava andando rápido, meu tênis virou um super foguete a jato que me levou ao clube em poucos minutos. Entreguei o que devia para minha mãe e corri (literalmente) para a sala. Chegando lá olhei para a TV e estava na MTV. Para minha alegria nenhum do dois personals estavam lá dentro. Esperei até que chegou um deles.
"Olha, será que tem como colocar na ESPN? Estão passando a final do universitário feminino."
"Dá sim."
Ele foi até onde a TV ficava, na parte de cima, em frente a esteira e começou a mudar de canal. Rodou, rodou, rodou e nada: a tv a cabo ainda não estava ligada. Dessa vez me conformei de vez. Peguei minha ficha e fui pro Hack 45º, primeiro exercício do dia. Quase depressiva fazendo o exercício me lembrei que no salão principal tinha TV, e com ESPN. Mas como estava fazendo exercício pensei duas vezes. Fiz a primeira série do exercício e em seguida a segunda. Não agüentei. Me levantei, deixei a ficha por lá e fui até a cantina.
"Moça, tem como ligar a TV do salão na ESPN?"
"Isso é com o fulano. Ele estava aqui. Deve estar aí na frente"
O tio estava logo ali arrumando a casinha das crianças. Eu fiz a mesma pergunta da TV e ele disse:
"Esper só um minutinho."
Eu fui até a sala da musculação, peguei minha bolsa e quando cheguei o tio colocou na ESPN. Meus olhinhos até brilharam. Já haviam-se passado 10min de jogo.
Depois de toda essa enrolação posso começar a mostrar meu ponto de vista em relação ao jogo.
Desde o primeiro momento o que mais me chamou atenção foi o time de Louisville, não porque estava jogando ofensivamente forte ou com uma defesa dominadora, mas pelo oposto disso. O que eu enxergava era um time perdido, com medo do adversário e uma defesa murcha. As Lady Huskies tiveram controle do jogo o tempo inteiro. Dou destaque para a Tina Charles, que foi a dona dos rebotes. A bola não podia cair em sua mão que era ponto na certa, assim como a bola não poderia bater no aro que o rebote era dela na certa. Enquanto isso as Cardinals criavam várias situações em que poderiam ter aberto vantagem, se não fosse pela quantidade de erros cometidos FRENTE A CESTA. Ainda bem que eu era a única pessoa no salão, senão iam me perguntar se eu tinha algum problema de tanto bater na testa.
Enquanto assistia ao jogo pensei ter certeza de que a tal da Angel não seria a primeira escolha, mas sim a armadora de Connecticut.
O resultado final foi o reflexo de todo o jogo. Connecticut teve uma vitória justa e provou ser uma das potências universitárias nos EUA.
Eu disse que a análise ia ser rápida, até porque, para quem assistiu o jogo, ficou bem claro que Louisville só ganharia por um milagre.
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É, de fato.. a McCoughtry não me agradou muito no jogo, exceto no início..
ResponderExcluirQuanto aos destaques eu falaria principalmente da Tina Charles e a Maya Moore... que ainda continuam nos jogos universitários, mas OLHO NELAS... irão brilhar muito na W ainda.. creio eu.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirtitia goreti botando a ro pra correr,literalmente
HUAHAUHAUHAUHA
'olhinhos brilhando'
ahuahdusahduahsdua