sábado, 15 de maio de 2010

Review da pré-temporada (última parte)

(por algum motivo de formatação o texto automaticamente tomou uma formatação diferente da feita por mim)

Até agora oito times foram descritos com seus elencos para a nova temporada, que começa hoje. Particularmente, os último quatro que darei uma revisão a seguir serão os mais gostosos de escrever especialmente por três times: San Antonio Silver Stars, Seattle Storm e Tulsa Shock. Quebrarei o profissionalismo por um momento e confesso que o San Antonio Silver Stars é o meu time do coração e o Seattle Storm tem o segundo lugar na lista (costumava ter o primeiro).

Seguindo a ordem alfabética como de costume, o San Antonio Silver Stars:












O San Antonio Silver Stars não teve a melhor das temporadas em 2009. Como alguns times do Leste, só alcançou os playoffs porque os outros da conferência Oeste foram piores. O San Antonio chegou aos playoffs com uma marca de menos de 50% de vitórias (porcentagem que tirou o MVP das mãos de Becky Hammon).
Como um time que havia chegado às finais do ano anterior conseguiu cair em tamanha decadência? Maior parte da culpa é colocada nas mão do então técnico Dan Hughes que parecia não fazer rotações coerentes para o time. Apesar de ter um elenco muito bom, caiu logo na primeira fase dos playoffs.
A grande mudança do San Antonio Silver Stars é a cabeça. Dan Hughes entregou as pontas e assumiu papel único de GM. Quem atuará como tecnica principal é Sandy Brondello, que já fazia parte da comissão técnica do time; seu marido Olaf Lange será seu auxiliar no comeando do time. Além da mudança de técnicos foram acrescentadas ao time Roneeka Hodges, Crystal Kelly (vinda do Dispersal Draft do Sacramento Monarchs), Michelle Snow (vinda do Atlanta Dream) e a novata Jayne Appel, a terceira escolhada do Draft 2010. Ruth Riley, Sophia Young, Helen Darling, Megan Frazee, Edwige Lawson-Wade e Belinda Snell continuam no time. Apesar de terem dado tchau para a belga Ann Wauters, não estão desfalcadas.
E não esqueci da espetacular Becky Hammon. Acontece que para falar sobre ela é preciso um post inteiro. Toda sua História, seu estilo de jogo, suas dificuldades e até mesmo sua idade a tornam, para mim, uma das jogadoras mais decisivas dos últimos tempos. E isso é provado tanto no San Antonio Silver Stars quanto na seleção russa. Muitos podem dizer que me contradigo nisso, ou mesmo que estou puxando sardinha, mas se puxarem o histórico dos times que ela esteve presente e até mesmo de sua carreira poderão ver que ela não deixou a desejar, a não ser quando teve uma lesão durante seu período no New York Liberty. Becky não é uma jogadora nova. Com onze anos como profissional e trinta e dois de vida consegue dar mais do que muita jogadora nova.
O fundamento principal que precisava ser ajustado no San Antonio Silver Stars é o rebote. Graças a Deus os fãs puderam respirar aliviado quando a nova técnica disse que manteria a filosofia do time eprocuraria aperfeiçoar os rebotes assim que foi nomeada. Os torcedores est"ao bastante esperançosos.
Seattle Storm:










Time que tem a dupla Lauren Jackson e Sue Bird não precisa mudar muito coisa, mas sim torcer para que a australiana fique inteira para a temporada toda, oque inclui temporada regular, playoffs e quem sabe a final. Já fazem dois anos que o time não conta com Jackson para a pós-temporada. Swin Cash completa o trio maravilha do Storm. Tanisha Wright, Camille Little, Ashley Robinson e a russa Svetlana Abrosimova também continuam no time. Além delas o time conta com várias novidades: Abby Bishop (australiana companheira de Lauren Jackson no Camberra Capitals), Allison Lacey, Jana Veselá e Le'coe Willingham.
Brian Agler provavelmente usará e abusará de suas estrelas principais, mas também não poupará as novatas, principalmente para que Lauren Jackson não sinta as dores que tanto a perseguem.
Tulsa Shock:




Ex Detroit Shock e mais nova franquia da WNBA, Tulsa terá muito o que provar nessa temporada. A mudança para Oklahoma resultou na perda de jogadoras importantes como Katie Smith. Os nomes que figuram a lista de jogadoras que representarão o Detroit Shock em 2010 são Chante Black Kara Braxton, Amber Holt, Alexis Hornbuckle, Marion Jones, Natasha Lacy, Plenette Pierson, Scholanda Robinson, Amanda Thompson, Shavonte Zellous. Grande parte vinda do próprio Detroit Shock.
Marion Jones é a grande duvida de toda a WNBA nessa temporada. Ex corredora límpica pega em exames anti-dopping, foi treinada por Dan Hughes e sua equipe em San Antonio e agora defenderá Tulsa em sua primeira temporada na WNBA. Já havia jogado basquete universitário pela University of North Carolina.
Nolan Richardson precisa mostrar que o mal de primeiro ano de franquias não o atingirá. Times como Chicago Sky e Atlanta Dream não foram nada felizes em seus primeiros anos, mas com o tempo foram ganhando força e colocando moral em seus nomes. Creio que o time pode surpreender pela mistura experiente no time.
Washington Mystics:




O elenco não mudou muito da temporada passada para essa. Matee Ajavon, Alana Beard, Marissa Coleman, Monique Currie, Lindsay Harding, Crystal Langhorne e Nakia Sanford continuam no time para essa temporada. As novatas Ashley Houts e Jacinta Monroes são umas das novidades, mas o grande nome que chegou ao time é Katie Smith, veterana vinda do falido Detroit Shock.
Dos olhos de alguém que já assistiu jogo ao vivo do Mystics, o time não tem muito o que mudar. Pode ser apagado no começo da partidas, mas quando é hora de decidir não tem bola de três pontos que não caia. Com a chegada de Katie Smith creio que tal fundamento será apenas aperfeiçoado. O Mystics é um time que pode surpreender, seu maior problema é enfrentar times maiores em sua própria conferência, a Leste.
Técnica principal: Julie Plank
Antes de encerrar o post gostaria de dizer que poderia ter feito melhor, mas como já mencionei em outros posts, meu tempo para esse recurso é pouco. Fiz o melhor que pude no tempo que tive. Perdi até algumas horas de sono no sábado para trabalhar logo cedo, mas valeu a pena.rs
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Fiquem com Deus
Roberta

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