terça-feira, 7 de abril de 2009

Draft 2009 - Parte 1

Na parte 1 estarei dando um geral sobre o que é o Draft e sua essência. Como os prospects chegam lá e um pedaço da cultura norte-americana em relação ao esporte.

Toda criança quando ingressa em um esporte tem o sonho de se profissionalizar. Tem sua inspiração e através dela aprimora suas habilidade a fim de alcançar seu objetivo. Foi assim com Michael Phelps, Rafael Nadal, Kaká e todos os outros melhores do mundo. No basquetebol não é diferente. Existem duas maneiras para chegar nas top ligas do mundo (NBA e WNBA); uma delas é pelo basquete universitário .

Nos Estados Unidos esporte e estudo são levados com a mesma seriedade. Desde a Elementary School o aluno é incentivado a praticar um esporte. Ao passar para o High School esse esporte muda de nível drásticamente. O atleta é incentivado a se empenhar o máximo pela sua escola e dar honra ao nome dela. Juntamente ao empenho ao esporte vem o desempenho acadêmico, e se tem notas baixas ele é cortado. Quem não se lembra do filme "Coach Carter" (ai, eu lembro! O Channing Tatum é TUDO!!!)? O técnico ordena que os jogadores tirem nota 7, no mínimo, para poderem participar do time. E quando descobre que a nota e frequencia da maioria estava abaixo da média fechou o ginásio fazendo-os perder jogos por WO. São em momentos como esse que discordo de Oscar Wilde e digo: A arte imita a vida.

É se empenhando no esporte que representa e no estudo que os alunos são escolhidos por uma universidade (sim, nos EUA não é você quem escolhe a universidade, mas a universidade que te escolhe. UI!). Duke, North Carolina, Connecticut, Oklahoma (uma curiosidade: Oklahoma deriva da palavra indígena "Okla-homa", que significa "cabeça vermelha"), Michigan State, Arizona, UCLA, Tenessee, Maryland, Stanford, LSU... essas são apenas algumas das mais concorridas por alunos de todo os Estados Unidos (e por estrangeiros também). Porém, tais universidades não procuram apenas craques. Elas procuram craques inteligentes, que prossigam com a tradição da instituição. Para entrar em uma universidade o aluno tem que prestar um tipo de vestibular chamado SAT ou o ACT. A nota que o aluno tirar fica guardada em um banco de dados, e é ela que vai ajudar na decisão da universidade.
Para prospects em esportes, além dos dois testes citados acima, eles também têm que preencher uma ficha com perguntas sobre sua carreira no High School. Eles perguntam quantas vezes ganhou tal prêmio, quantas vezes foi escolhido para o McDonald's All-American Team, se alguma vez foi eleito "player of the year", suas statísticas, etc... Quanto mais recheada for sua ficha, mais chances você tem de ser escolhido para representar aquela universidade.

Na NCAA o basquete é um esporte de inverno (winter sport). Ou seja, os times treinam o ano todo para jogarem apenas durante o inverno. É permitido para o atleta jogar apenas 4 anos pela universidade. No primeiro ano o jogador é chamado de freshman. No segundo de junior, terceiro de sophomore e no último, senior. A nova regra implica que o atleta só pode se inscrever no draft após o ano de freshman.

Como pode-se perceber pelo, diga-se se passagem, grande post, a escolha no draft por universidade é mais aplicada aos americanos, já que eles convivem com tal cultura e sistema desde o kidden garden (jardim da infância). Sem contar que, querendo ou não, a grande potência do basquete mundial é o EUA. É por isso que existe a opção de se cadastrar no draft como um jogador internacional, que é o que explicarei no próximo post sobre o draft. Como a explicação desse próximo não é muito grande, aproveitarei também para postar a ordem do draft do que realmente nos interessa, a WNBA.

Espero tê-lo informado bem. Qualquer dúvida, sugestão ou reclamação ligue 0800-707070 aí 60 e 80 denovo. Nossa, que lixo. Enfim, vocês entenderam.

Até mais!

11 comentários:

  1. Os Estados Unidos estão ''anos'' na nossa frente em relação a muita coisa, uma delas é o desporto, no caso, o basquete.
    Um desses incentivos é a OBRIGAÇÃO de ser um bom aluno para entrar na equipe da unviversidade, não pode ser qualquer um, tem que ser O CARA.
    Além de ensinar muitos valores aos atletas dessas universidades por meio do incentivo ao estudo, fazem com que eles tenham oportunidade de disputar um possível draft na NBA ou ingressar em algum clube europeu e afins.
    Quem sabe, um dia, o Brasil chegue pelo menos razoavelmente perto do que eles fazem em relação a incentivo de desportos.

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  2. Falou o futuro professor de educação fisica e meu hermano *-*

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  3. dificil o brasil chegar a esse nivel algum dia... talvez num futuro MUITO distante...

    btw..eh FRESHMAN

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  4. realmente a educação e o esporte deveriam ser melhor tratados no Brasil.
    Com relação à educação já temos percebido avanços, por mais q estes não sejam tão impactantes. Tem havido melhora, mesmo que lenta.
    Mas quanto ao incentivo ao esporte, aí sim os norte-americanos são um ótimo exemplo. E não só eles, mas também a maioria dos países europeus e em se tratando de basquete tb os nossos vizinhos sul-americanos (odeio admitir, pq adoro a rivalidade besta com os hermanos, mas os argentinos dão um pau na gente qdo o assunto é basquete. no feminino nem tanto, mas no masculino... ) .
    Quem sabe, queeem sabe, vai chegar o dia em que o Brasil vai perceber a real e fundamental importância do esporte na formação de pessoas, não só de atletas propriamente, e vai passar a investir melhor nisso...

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  5. aahh, e falando de erros, e sendo beeeeem chato, o reloginho aqui q marca a hora dos coments tá errado.
    tá, eu disse q era sendo muito chato ;) hehe

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  6. sim sim percebemos que o relogio ta errado,estamos trabalhando nisso
    kkkkkkkk

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  7. katinha,vmos atualizar esse dicionário ¬¬
    kkkkkkkkkkk
    zuando HAUSHDAUSHDAUSHDA

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  8. kkkkkkkkkkkk xiii, quando eu pego uma mania, n tem quem mude o vocabulario..
    aah! hora ajustada.. thanks

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